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05/11/2014 | Projeto do DNIT atrai olhares na Feira do Livro de Pelotas

Em meio aos livros, um tatu gigante rouba a cena durante a 42ª Feira do Livro de Pelotas. Quem circula pela Praça Coronel Pedro Osório faz uma pausa para conhecer um pouco da história do mamífero extinto que habitou o distrito de Monte Bonito entre 10 e 40 mil anos atrás. A escultura está exposta no estande do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e faz parte do projeto de preservação de uma paleotoca encontrada durante a duplicação da BR-116.

 

A artista plástica Maria Alice Matusiak, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS), foi a responsável por reproduzir os animais do gênero Propraopus sp a partir dos estudos realizados pelo Núcleo de Estudos em Paleontologia e Estratigrafia (NEPALE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A escultura maior mede cerca de 1,30 metros de comprimento e representa uma fêmea que está acompanhada de dois filhotes. Painéis grafitados pelo artista João Alberto Siqueira e Silva também ilustram o espaço e materiais informativos auxiliam o entendimento do público.

 

Desde a descoberta da paleotoca a autarquia trabalha na elaboração de um sítio de visitação por iniciativa do Consórcio HAP-CONVAP, responsável pela construção do lote 1-A do Contorno de Pelotas, em parceria com a Gestão Ambiental da BR-116/392 (STE S.A.). A previsão é que o projeto seja oficialmente lançado ainda em novembro, quando a comunidade poderá conhecer a casa do tatu. Enquanto isso, a estrela do projeto fica exposta até o dia 16 de novembro em uma das alamedas da praça, próximo ao monumento ao Coronel Pedro Osório.

 

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