21/11/2016 | Comunicação Social da BR-116/392 integra a Revista Estradas
Para informar a população da área de influência das obras, priorizando os grupos afetados acerca dos impactos ambientais e repercussões no cotidiano da sociedade local, a duplicação da BR-116/392, entre Pelotas e Rio Grande, conta com um Programa de Comunicação Social desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) dentro do escopo da Gestão Ambiental (STE S.A.) do empreendimento. Em 2013, um conflito entre o órgão empreendedor e a comunidade local, mediado por este programa, tornou-se um relato de experiência da edição 21 da Revista Estradas, do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) do Rio Grande do Sul.
Desde o início do empreendimento, o DNIT conta com uma equipe para dialogar com os moradores sobre o projeto executivo, intervenções, avanços da obra, dúvidas e sugestões. O Programa de Comunicação Social atua diretamente nas comunidades lindeiras, buscando minimizar os transtornos nas diferentes fases da duplicação. A equipe se reúne com as associações e representantes de cada localidade para estabelecer um relacionamento de proximidade. Segundo o engenheiro do DNIT, Vladimir Casa, por tratar-se de áreas urbanizadas é fundamental que a população seja participativa, informando os transtornos e impactos que a movimentação das obras possa causar nas comunidades.
Em 2013, a comunidade da Vila Princesa, impactada diretamente pelas obras em Pelotas, questionou o projeto de drenagem previsto para a localidade. Por meio desta equipe, o DNIT dialogou com os moradores e pode propor uma alternativa que não viesse a agravar a questão do alagamento, já historicamente existente neste trecho. O relato de experiência pode ser lido na íntegra na página 54 da revista, disponibilizada na versão impressa e online.
O jornalista responsável pela produção, Francisco Canabarro, explica que a revista é uma evolução do boletim interno do Daer, no qual eram publicados trabalhos da instituição. “A engenheira Sayene Dias tinha essa ideia de fazer uma ponte para troca de experiências e em 2001 surgiu esse material”, explicou. Com um caráter mais acadêmico, a publicação se remodulou ao longo das edições. “Precisávamos atender também quem tem a experiência no dia-a-dia, empresas e novos acadêmicos”, ressaltou. A última edição da revista tem como tema central obras-de-arte especiais.