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21/05/2015 | Duplicação do Contorno de Pelotas é tema de aula prática da UFPel

Entender a prática a partir do conteúdo teórico aprendido em sala de aula. Este foi um dos motivos que levou os estudantes da disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas do curso de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) a visitar, na última sexta-feira (15/05), uma das áreas de extração de argila para duplicação da BR-116, no Contorno de Pelotas. “Procuramos nas atividades práticas visitar áreas degradadas e em processo de recuperação com o intuito de treinar o olhar do futuro profissional”, explicou a professora Flavia Fontana Fernandes.

 

Com foco no sistema de drenagem, na estabilização de taludes, correção da topografia com adição de solo orgânico e na cobertura vegetal, os estudantes buscaram agregar o que está acontecendo nas etapas de exploração das jazidas utilizadas para as obras com o que é visto na faculdade. “Na Agronomia tudo que tem de prático é importante para entendermos o que vemos em aula”, ressaltou o acadêmico do 5º semestre, Lucas Martins Christ. A paleotoca, túnel habitado por um extinto mamífero gigante e descoberta durante a exploração da área, foi outro alvo da atenção do grupo. “A paleotoca é uma curiosidade e algo que pode acontecer em qualquer empreendimento. É importante que eles entendam”, falou Flavia. Os professores Luiz Fernando Spinelli Pinto e Maria Cândida Moitinho Nunes também acompanharam a visita.

 

Esta não é a primeira vez que acadêmicos visitam as áreas de apoio das obras. A equipe de Gestão Ambiental da BR-116/392 (STE S.A.) procura acompanhar as turmas que tenham interesse em realizar atividades práticas para as suas respectivas formações profissionais. “Nesta saída de campo mostramos aos estudantes as etapas de recuperação de uma área de extração de argila, neste caso seguindo as orientações do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e a Licença Ambiental”, disse a ecóloga da STE, Sharon Paiva.

 

O Plano Básico Ambiental (PBA) apresentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para este empreendimento prevê a execução de um Programa de Recuperação de Áreas Degradadas com o objetivo de implementar a melhor forma técnica de reabilitação ambiental das áreas de empréstimo utilizadas para duplicação. O Programa é executado pelas construtoras e monitorado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e pela equipe de Supervisão Ambiental.

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