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22/04/2013 | Gestão Ambiental no Dia do Planeta Terra - mais do que reflexão, consciência, compromisso e ação

No 22 de abril, dia do Planeta Terra, são inúmeras as reflexões sobre a atuação consciente do homem e o ambiente.

 

Hoje, cada vez mais os olhares voltam-se à responsabilidade ambiental, no desafio de buscar alternativas para a preservação dos recursos naturais que, mesmo em maioria renováveis, estão amplamente desgastados.

 

A legislação ambiental,  aplicada a inúmeras questões culturais, políticas, ecológicas etc., indica que a solução dos problemas passa por renovação. Diferente da realidade global, a legislação brasileira é abrangente. Quando cumprida, é capaz de atender efetivamente às questões ambientais, alterando o caminho que nos trouxe aos problemas enfrentados hoje.

 

Para tanto, as atividades humanas, devem abranger a implementação de instrumentos técnicos, práticos, legais e participativos voltados à sustentabilidade. Entendendo que o homem não é ser dominante e, sim, está inserido no meio ambiente, fazendo parte dele.

 

Neste sentido, as ações desenvolvidas pela Gestão Ambiental visam contribuir com a formação da cidadania, a realidade socioambiental e a qualidade de vida. Com a proposta de convívio equilibrado, compreendendo a diversidade das vidas e gerando um comportamento, onde o conjunto das ações leva a resultados positivos e concretos para o ambiente como um todo.

 

Diante deste cenário estão os empreendimentos, tais como a duplicação das rodovias BR-116/392, BR-116/RS e BR-448. Nelas os métodos e objetivos estão relacionados ao uso dos recursos de forma racional, quando possível reutilizando-os, visando à manutenção da biodiversidade, indicando formas de colaboração etc.

 

Para tanto são desenvolvidos Programas Ambientais que visam prevenir, reduzir ou compensar os impactos causados pela obra.

 

Em cada trecho a obra segue o Plano Básico Ambiental, onde constam ações como a construção de passagens de fauna (para evitar o atropelamento de animais e contribuir com a segurança dos usuários da rodovia), o transplante de árvores nativas, o plantio compensatório, monitoramento da qualidade da água, além das ações de educação ambiental e comunicação social que facilitam o acesso às informações e promovem a integração, pois incluem atendimento e contato com a sociedade em geral, bem como às comunidades diretamente ligadas à rodovia.

 

Na BR-116/392, que liga os municípios de Pelotas e Rio Grande, são desenvolvidos 18 programas socioambientais. Entre os quais está o de Comunicação Social, que responde pelo diálogo entre a gestão Ambiental, o DNIT, os responsáveis pela construção do empreendimento e às comunidades ligadas direta ou indiretamente às obras de duplicação da rodovia.

 

No trecho da BR-116/RS, de Pelotas a Guaíba, são 28. Entre os quais se destaca o Programa de Monitoramento de Fauna e Bioindicadores, que tem como objetivo contribuir com a preservação dos animais que vivem na região.  Identificando a fauna local sugerindo medidas que diminuam o impacto das obras sobre elas. Essa identificação é realizada por meio de diferentes métodos, entre eles armadilhas fotográficas, identificação de pegadas, registros de atropelamentos, entre outros. Para a bióloga da Gestão, Michele Camargo, “cada espécie tem um papel fundamental na cadeia alimentar e, a falta de uma delas, pode comprometer o equilíbrio do ambiente. Muitas pessoas nem sabem que esses animais vivem na nossa região e que depende um pouco de cada um de nós, ajudar na sua preservação e contribuir para que as gerações futuras possam conhecê-los”.

 

Na BR-448, conhecida como a Rodovia do Parque, são implementados 22 programas, onde se destaca o de Resgate de Flora e Fauna. Segundo a Engenheira Florestal, Silvia Aurélio responsável pela Flora e Supervisão Ambiental, “entre as ações executadas pela Gestão Ambiental da BR-448 para garantir a conservação de uma parcela da diversidade genética das populações do entorno da rodovia, estão às previstas no Programa de Resgate de Flora e Fauna que tem como meta resgatar espécies protegidas da flora da região por meio de transplantes,  garantir que o corte de vegetação seja realizado apenas nos locais necessários a obra, orientar o avanço das frentes de trabalho de forma que a fauna possa se refugiar, e ainda resgatar os indivíduos que não puderem se locomover e encaminhar os feridos para tratamento adequado. Até o momento, 288 transplantes de árvores protegidas pela legislação  (corticeiras-do-banhado, figueiras, jerivás e butiás) foram realizados, além do resgate de diversos espécimes de bromélias e orquídeas ameaçados de extinção.  Através do Programa de Resgate de Fauna foram resgatados  na área da BR-448 até o momento, mais de 110 indivíduos dos diferentes grupos (mamíferos, repteis e anfíbios).”

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